Cláudio Manuel da Costa
Cláudio Manuel da Costa
Biografia
Nascido na Vila do Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, Minas Gerais, Costa estudou com jesuítas antes de seguir para Coimbra, onde formou-se em Direito Canônico e Filosofia em 1753. Lá absorveu o repertório estético do Arcadismo europeu. Ao retornar ao Brasil, atuou como advogado, poeta e figura de relevo na vida intelectual mineira. Foi secretário do Governo da Província, juiz, minerador e fazendeiro. Envolvido na Inconfidência Mineira, foi preso em 1789. Morreu no cárcere da Casa dos Contos, oficialmente registrada como suicídio. Introdutor do Arcadismo no Brasil, adotava o nome arcádico de Glauceste Satúrnio.Obra e poemas
Obras Poéticas (Lisboa, 1768)'As moles asas' | Nize a Fileno | Fileno a Nize | Nize - cantata V | Antandra | Lize | Vida do campo | 'Destes penhascos' | 'Quando cheios' | 'Entre este álamo' | 'Campos que' | 'Clara fonte' | 'Eu cantei' | 'Não te assuste' | 'Que tarde nasce' | 'Já me enfado' | 'Torno a ver-vos' | 'Adeus, ídolo' | 'Memórias' | 'Que inflexível' | 'A cada instante' | 'Injusto Amor' | 'Breves horas' | 'Que feliz' | 'Estes os olhos' | 'Não se passa' | 'Ai Nise amada' | 'Não vês, Nise' | 'Sonha em torrentes' | 'Deixa que' | 'Quem deixa o trato' | 'Nise? Nise?'| 'Pouco importa' | 'Onde estou' | 'Sou pastor' | 'Pastores'
Para consultar
Edições digitais de suas obras estão disponíveis em:
Para aprofundar o estudo sobre Cláudio Manuel da Costa:
Féres, L. M. L. (2015). Cláudio Manuel da Costa: barroco ou árcade?. Ars Historica, (10), 137-151.
Ferreira, C. (2012). Cláudio Manuel da Costa: o letrado dividido. Revista Brasileira de História, 32, 437-440.
Julião, Rafael. A arcádia melancólica de Claudio Manuel da Costa. Revista Diadorim / Revista de Estudos Linguísticos e Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Volume 13, Julho 2013.
Sarmatz, L. (2001). Cláudio ou a dialética do bucolismo. Organon, 15(30-31).
Schneider, A. L. (2012). A vida (e a morte) de Cláudio Manuel da Costa: poeta árcade, escravocrata e inconfidente.
Souza, Laura de Mello e. O antigo e o moderno na obra de Cláudio Manuel da Costa. Revista de História, São Paulo, n. spe, p. 101–114, 2010.
Valle, R. M. (2003). A construção da posteridade ou a gênese como ruína (um ensaio sobre Cláudio Manuel da Costa). Revista USP, (57), 104-121.
Versiani dos Anjos, C., (2014). Glauceste Saturnio e a real mesa censória: uma crítica genéti a das obras de Cláudio Manuel da Costa. Revista de História, (170), 261-290.
Werkema, A. S. (2009). Mito e tradição literária na poesia de Cláudio Manuel da Costa. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 39-46.