Vicente de Carvalho
Vicente de Carvalho
Abordando temas como o amor, a morte, o mar, Vicente de Carvalho foi um dos poetas do parnasianismo.
Biografia
Vicente Augusto de Carvalho nasceu em Santos em 1866. Cursou o primário em Santos e, aos 12 anos, seguiu para São Paulo, entrando no Colégio Mamede e, depois, no Seminário Episcopal e no curso preparatório do Colégio Norton. Em 1882, matriculou-se na Faculdade de Direito. Quando formou-se, começou uma carreira como jornalista, contribuindo para diversos jornais e revistas, atuação quase ininterrupta ao longo da vida. Publicou o primeiro livro de poesia, 'Ardentias', em 1885. Suportava o movimento abolicionista e o republicanismo. Casou-se em 1888, tendo dezesseis filhos. Envolveu-se com a política, ocupando cargos na administração pública e se elegendo como deputado. Foi fazendeiro de café em Franca, no interior do estado, mas retornou - após o negócio naufragar com a queda do preço - a Santos em 1901, exercendo a advocacia. A partir daí, consolidaria uma carreira no judiciário, sendo nomeado, em 1908, juiz em São Paulo e, mais tarde, ministro do Tribunal de Justiça. Faleceu em Santos aos 58 anos, em 1924.Obras e poemas
Do livro 'Poemas e Canções', 1908Serenata | Saudade | Horas de amor | Uma impressão de D. Juan | 'Não me culpeis' | 'Implacável rancor' | 'Estranha voz' | 'O derradeiro sono' | 'Porque se arroja' | 'A lousa tumular' | 'Do que sofro' | 'Nem só o olhar' | 'Vai, branca e fugidia' | 'É tão pouco' | 'O olhar' | 'Lembra!' | 'Eu não espero' | 'Belas, airosas' | 'Eu cantarei' | 'Só a leve esperança'
Para consultar
Edições digitais de suas obras estão disponíveis na Biblioteca Brasiliana USP.
Para aprofundar o estudo sobre Vicente de Carvalho:
Kimori, L. R. B. (2013). Leituras de um poeta-aprendiz. Manuscrítica: Revista de Crítica Genética, (25), 122-131.
Martins, A. L. (1999). Vicente de Carvalho: poeta do mar e cidadão da república. Revista USP, (41), 134-151.
Tulik, O. (1982). Catraias e catraieiros de Vicente de Carvalho. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, (Tomo XXXI), 257-265.