Raimundo Correia
Raimundo Correia
A poesia de Raimundo Correia se iniciou no romantismo, trouxe traços de simbolismo, mas se firmou como uma das mais reconhecidas do parnasianismo no final do século XIX e início do século XX.Biografia
Raimundo da Mota de Azevedo Correia nasceu à bordo do navio 'São Luís', ancorado na Baía de Mogúncia, 1859, no Maranhão. De uma família abastada - seu pai era desembargador, descendente do Duque de Caminha -, mudaram-se para a corte do Rio de Janeiro. Matriculado no Colégio Nacional, hoje Pedro II, Raimundo concluiu os estudos preparatórios em 1876. No ano seguinte, entrou para a Faculdade de Direito de São Paulo, quando começou a colaborar com jornais e revistas. Publicou o primeiro livro de poesia, 'Primeiros Sonhos', em 1879. O segundo livro, 'Sinfonias', saiu em 1883. Regressou, depois de formado, para o Rio de Janeiro, sendo nomeado promotor de justiça. Seguiria carreira no sistema judiciários, trabalhando também como juiz. Publicou outros livros de poemas. Exerceu também cargos ligados à administração pública. Após contrair tuberculose, viajou para Paris em busca de tratamento, falecendo em 1911.Obras e poemas
Do livro 'Sinfonias', 1883Na penumbra | Perambulas | Mal secreto | Rio acima | A cavalgada | O anoitecer | A chegada | As pombas
Do livro 'Versos e Versões' 1887
Botoso, A. (2010). Traços baudelairianos em Raimundo Correia. Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista de Linguística e Teoria Literária, 2(2), 541-557.
Do livro 'Versos e Versões' 1887
Para consultar
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Para aprofundar o estudo sobre Raimundo Correia:
Botoso, A. (2010). Traços baudelairianos em Raimundo Correia. Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista de Linguística e Teoria Literária, 2(2), 541-557.
de Araújo, A. M. (2011). Vida e obra do “maior artista do verso” no Brasil: breves notas no centenário de seu falecimento. Soletras, (22), 206-216.
de Toledo, M. C. (2019). “Banzo” de Raimundo Correia: O sublime constatar da herança de um fracasso colonial. ILUMINURAS, 20(50).
Guarany, W. C. (1971). Raimundo Correia: um poeta e dois versos. Letras de Hoje, 6(3).
Lôbo, D. (1992). Raimundo Correia: itinerário de um Poeta. Travessia, (25), 16-25.
Saltarelli, T. C. V. L. (2007). Elementos simbolistas num poema de Raimundo Correia. O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 14, 95-104.
Santiago, E. (2016). O voyeurismo tímido na poesia de Raimundo Correia. Anais do Seminário do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira, 77.
Santos, V. C. dos. (2020). Análise discursiva do poema “Mal Secreto”, de Raimundo Correia: os sentimentos por trás das máscaras. Brazilian Journal of Development, 6(12), 94665–94675.
Toledo, M. C. (2023). Ouro Preto, Cidade de Metamorfose Poética: o Caso de Raimundo Correia. Caletroscópio, 11(1), 79-97.