Viriato Correia

Viriato Côrrea, músico do início do século XX que contribuiu para a formação da música popular brasileira.

Viriato Correia


Viriato Correa foi jornalista, escritor, dramaturgo e cronista, cuja produção teatral dialogou com a música popular.

Biografia

Nascido no interior do Maranhão em 1884, Manuel Viriato Correia Baima do Lago Filho passou os primeiros anos escolares em sua cidade natal. Aos 9 anos de idade, mudou-se com a família para São Luís, estudando no Colégio São Luís e depois no Liceu Maranhense.

Em 1900, ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Publicou o primeiro livro em 1903, aos 19 anos. Nesse mesmo ano, transferiu-se para a capital federal, Rio de Janeiro, a fim de concluir o curso jurídico.

No Rio, integrou-se ao meio boêmio de jornalistas e escritores. Conseguiu emprego no jornal Gazeta de Notícias, assinando uma coluna infantil entre 1906 e 1907 - o que marcou o início de uma longa carreira jornalística. Ao longo da vida, colaborou com diversos jornais e periódicos brasileiros, combinando atividade literária, jornalística e editorial.

Além do jornalismo, Viriato se envolveu com a política, cumprindo mandatos no legislativo estadual do Maranhão e federal, no Rio de Janeiro, e com o teatro. Foi autor, diretor e sócio de companhia de teatro, envolvido na realização de dezenas de peças entre 1910 e 1940, e aproximando-se da música popular.

Também trabalhou como professor de história do teatro na Escola Dramática do Rio de Janeiro. Fez parte da fundação da Associação Brasileira de Autores Teatrais, organização dedicada à defesa dos direitos autorais para autores de teatro. Sua obra literária inclui dezenas de textos, incluindo peças de teatro, ficções e crônicas históricas - muitas delas voltadas ao público infantil.

Faleceu em 1967, aos 83 anos de idade.

Obras


Para consultar

Outras informações sobre Viriato Correia estão na Academia Brasileira de Letras.

Estudos relacionados à Viriato Correia:

Camlong, A. (2009). O Julgamento de Valor e a Arte do Raciocínio dedutivo. Reflexão, 34(95).
da Silva Cabral, G., & Proença, M. N. (2019). A representação da escola em Cazuza, de Viriato Corrêa. Educação, Ciência e Cultura, 24(2), 57-69.
dos Santos, T. L., & Silva, M. (2023). Trasfiguração espacial e afetividade em Cazuza, de Viriato Corrêa. Revista de Letras Norte@ mentos, 16(42).
Fernandes, J. R. O. (2007). É de pequeno que se torce o pepino!: Viriato Corrêa e a educação histórica de nossas crianças. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA.
Fernandes, J. R. O. (2009). Sem história não há pátria!”: Viriato Corrêa e a literatura escolar para o ensino de história. XXV Simpósio Nacional de História, 1-9.
Pessanha, L. M. (2010). O Deodoro de Viriato Corrêa: uma narrativa da República. XIV Encontro Regional da ANPUH-Rio, Memória e Patrimônio, Rio de Janeiro.
Piaia, V. R. (2013). Viriato Corrêa e o “Fafazinho”: imprensa e público infantil no início do século XX. XXVII Simpósio Nacional de História: Conhecimento histórico e diálogo social, ANPUH. Anais..., Natal.
Sousa, E. M. A., & Morais, S. S. G. (2023). A autobiografia de Viriato Corrêa como fonte de pesquisa: construtos afetivos na obra Cazuza. Humanidades & Inovação, 10(13), 188-201.
Zilberman, R. (2008). Sensibilização para a leitura. Acta Scientiarum. Language and Culture, 30(1), 1-9.