Festa de branco - Cícero de Almeida e Pixinguinha

A palavra Poesia escrita dentro de um círculo azul cercado por uma moldura amarela.

Poema de Cícero de Almeida e Pixinguinha



Festa de branco
Sempre acaba em arrelia.
Se vai de barriga cheia
E sai com ela vazia.

Eu não me passo
Pra estas festas de chiquê.
Por causa de uma branca
Já quiseram me prender.

De madrugada,
Quando a festa se acabou,
O dono da tal casa
Foi chorar quanto gastou.




Fonte: "Acervo Digital Pixinguinha", 2023.
Originalmente publicado em: disco Odeon 10.130-A, 1928.