Prelúdio n. 2
Poema de Guilherme de Almeida
Como é linda a minha terra!
Estrangeiro, olha aquela palmeira como é bela:
parece uma coluna reta reta reta
com um grande pavão verde pousado na ponta,
a cauda aberta em leque.
E na sombra redonda
sobre a terra quente...
(Silêncio!)
...há um poeta.
Fonte: "Toda a poesia", Livraria Martins, 1955.
Originalmente publicado em: "Meu", Tipografia José Napoli & Cia, 1925.