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Poema de Souza-Andrade
Tudo é mentira em miserável mundo!
Tu, que eu julguei-te dom celeste e santo,
A maldição a ti que me enganaste,
Falsa amizade... não és mais que do homem
Hipocrisia e serpe. E eu pensava
Do amor na eternidade... maldição
A toda esta existência! Nuvem bela
Cobria uma hora a flor que o vale cresce.
Apareceu o sol - negra verdade!
E tudo não foi mais do que uma sombra,
Uma estação da momentânea infância.
Fonte: "Harpas Selvagens", Tipografia Universal de Laemmert, 1857.
Originalmente publicado em: "Harpas Selvagens", Tipografia Universal de Laemmert, 1857.
Cobria uma hora a flor que o vale cresce.
Apareceu o sol - negra verdade!
E tudo não foi mais do que uma sombra,
Uma estação da momentânea infância.
Fonte: "Harpas Selvagens", Tipografia Universal de Laemmert, 1857.
Originalmente publicado em: "Harpas Selvagens", Tipografia Universal de Laemmert, 1857.