Tira o meu nome do meio
Poema de Cícero de Almeida e Donga
Vai, vai já se quiser,
deixa de galanteio,
deixa o nome do alheio.
Quando fizer barulho, seu embrulho,
tire o meu nome do meio.
Em questão de família,
eu nunca entro no bolo.
Na hora do pau comer,
eu fico fora do rolo
eu fico fora do rolo
- eu não sou bobo.
Quando eu vejo um barulho,
eu pago pra não entrar.
Eu não posso ver dinheiro sem pedir,
e nem defunto sem chorar.
Fonte: "Acervo Digital Pixinguinha", 2023.
Originalmente publicado em: disco Odeon, 1928.
eu pago pra não entrar.
Eu não posso ver dinheiro sem pedir,
e nem defunto sem chorar.
Fonte: "Acervo Digital Pixinguinha", 2023.
Originalmente publicado em: disco Odeon, 1928.