O poema adormecido
Poema de Mario Quintana
De vez em quando
do fundo do sono
surgem os periscópios dos ouvidos:
parece que além, nas margens,
estão acontecendo misérias...
(Os dinossauros mergulham, desinteressados...)
Fonte: "Poesia Completa", Editora Nova Aguilar, 2006.
Originalmente publicado em: "Baú de espantos", 1986.