nem sempre
Poema de Vera Lúcia de Oliveira
nem sempre o verão brotava
das parreiras
ardentes
inventavas o tempo mastigando
relógios doentes
e adoecestes
depois foi fácil partir
voltar de costas pro vento
crescer para dentro dos teus
quintais de pavor e silêncio
Fonte: "Entre a juntura dos ossos", Coleção literatura para todos, 2006.
Originalmente publicado em: "Entre a juntura dos ossos", Coleção literatura para todos, 2006.