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Poema de Alphonsus de Guimaraens
Ai! flores para enfeitar-te o leito,
Hei de colhê-las no teu olhar.
Goivos nas tranças, lírios no peito,
Para eu beijar!
Ai! beijos para florir-te a boca,
Hei de colhê-los no meu jardim.
Vieste cantando como uma louca
Por onde eu vim!
Ai! sonhos para sonhar contigo,
Que Deus me os dê da mais bela cor...
Vieste pousar sobre o meu postigo,
Ave do amor!
Se astros tivesse, punha-os no solo
Por onde agora vens afinal...
Lábios e beijos... Abre o teu colo,
Garça real!
Fonte: "Pastoral aos crentes do amor e da morte", Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923.
Originalmente publicado em: "Pastoral aos crentes do amor e da morte", Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923.
Fonte: "Pastoral aos crentes do amor e da morte", Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923.
Originalmente publicado em: "Pastoral aos crentes do amor e da morte", Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923.