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Poema de Silva Alvarenga



Ó tempo! ó triste morte,
Por quem tudo se abate e se arruína,
Cai o cedro mais forte
E a soberba montanha o colo inclina.
O braço, que fulmina,
Sujeita o mundo ao vosso horrível corte.
Ó tempo! ó triste morte,
Glaura espirou... quem julgará segura
A flor, a tenra flor da formosura?



Fonte: "Obras Poéticas", B. L. Irmãos Garnier, 1864.
Originalmente publicado em: "Glaura: poemas eróticos", Officina Nunesiana, 1799.

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