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Poema de Silva Alvarenga



Entre flores as graças vi um dia
À sombra destes álamos frondosos:
Vi suaves prazeres amorosos
E a ventura que prêmios repartia.
Glaura amante me ouvia;
Mas ah que dessa glória
Só existe a memória e o desejo!
Pois se Glaura não vejo neste prado,
Meu amor desgraçado em vão procura
As graças, os prazeres e a ventura.



Fonte: "Obras Poéticas", B. L. Irmãos Garnier, 1864.
Originalmente publicado em: "Glaura: poemas eróticos", Officina Nunesiana, 1799.

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