Do ideal
Poema de Mario Quintana
Como são belas
indizivelmente belas
essas estátuas mutiladas...
Porque nós mesmos lhes esculpimos
- com a matéria invisível do ar -
o gesto de um braço... uma cabeça anelada... um seio...
tudo o que lhes falta!
Fonte: "Quintana de Bolso", Editora L&PM Pocket, 2007.
Originalmente publicado em: "A cor do invisível", 1987.
Fonte: "Quintana de Bolso", Editora L&PM Pocket, 2007.
Originalmente publicado em: "A cor do invisível", 1987.