Poesiautomática: vidro
quebrou-se. O que era transparente
agora são cacos
cobrindo o chão de uma névoa
cobrindo o chão de uma névoa
de radiantes reflexos.
A serpente rasteja e sonha
com o horizonte sombrio por fumaça
e depois uma chuva vindo com cheiro
de tronco queimado.
Ainda não inventaram solução para a dor.
O dia segue com medo, sem nada a dizer.
O mundo é uma coisa frágil, que facilmente se perde.
Ou se estilhaça,
copo de vidro
que da beirada da mesa
caiu.
(poema produzido por inteligência artificial e posteriormente editado)