Fosse o céu sempre assim

Imagem de Adélia Prado

Poema de Adélia Prado



Como num insuspeitado aposento
em casa que se conhece,
uma janela se abre para cascalho e areia,
pouca vegetação resistindo nas pedras,
esmeraldas à flor da terra.
Nada exubera. É Minas,
um homem com seu cavalo
se abeberando no córrego.



Fonte: "Poesia Reunida", Editora Record, 2015.
Originalmente publicado em: "A duração do dia", Editora Record, 2010.


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